16 de ago. de 2012

Sobre a execução da música não cristão no Culto


Cantai a Deus, cantai louvores ao seu nome; louvai aquele que vai montado sobre os céus, pois o seu nome é SENHOR, e exultai diante dele. (Salmos 68:4)

Este texto trata-se de uma pequeníssima introdução sobre MÚSICA NO CULTO CRISTÃO. O que me inquietou para tal, foi o fato de ver executada com muito brilhantismo uma música não cristã num culto de domingo na igreja que congrego.

TEMPLO OU IGREJA? A igreja ou templo como conhecemos hoje não é lugar sagrado (santo, como compreendido no Antigo Testamento até meados do Novo Testamento). “E rasgou-se ao meio o véu do templo”. (Lc 23.45). Desde então templo e morada do Espírito são os salvos. “Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” 1C0 3.16

Sendo assim, não só a música clássica, como qualquer outra música não cristã “pode” ser executada em templos cristãos, não há restrições bíblicas pra isso. Talvez haja restrições éticas e dogmáticas.

Já as “restrições” e recomendações bíblicas estão para a música no CULTO a Deus. Então o assunto aqui é música no culto, não necessariamente na igreja. Afinal: Qual o propósito do culto? Porque ministramos no culto? Qual a finalidade da música no culto a Deus?

A igreja atual como uma “associação” de pessoas tem ampliado cada vez mais o leque de atividades em suas reuniões (cultos). Há inúmeras ações nessas reuniões que não se caracterizam como culto a Deus, fato comum e notório. Então não seria errado dizer que nas reuniões de “culto” em nossas igrejas há momentos de CULTO A DEUS e há momentos que NÃO SÃO CULTO A DEUS.

Partindo desse pressuposto compreendo que a execução musical está inserida no momento de culto a Deus. É o que comumente chamamos de adoração no louvor. Dizemos que, aqueles que executam música no culto estão ministrando ao Senhor, ou seja, estão exercendo um ministério. (Sobre ministério no louvor especificamente há inúmeras recomendações bíblicas).

Então se a música no culto é ministrada ao Senhor, para Ele e por Ele. Como justificar a música não cristã no culto? (Isso inclui também o cuidado com musicas supostamente cristãs, visto ser comum inúmeros erros e equívocos de interpretação bíblica).

II Crônicas 5:12-14 nos dá uma ideia do que a adoração e a ministração através da música é capaz de fazer em um Culto a Deus.

V.12 - E os levitas, que eram cantores, todos eles, de Asafe, de Hemã, de Jedutum, de seus filhos e de seus irmãos, vestidos de linho fino, com címbalos, com saltérios e com harpas, estavam em pé para o oriente do altar; e com eles até cento e vinte sacerdotes, que tocavam as trombetas.
V.13 - E aconteceu que, quando eles uniformemente tocavam as trombetas, e cantavam, para fazerem ouvir uma só voz, bendizendo e louvando ao SENHOR; e levantando eles a voz com trombetas, címbalos, e outros instrumentos musicais, e louvando ao SENHOR, dizendo: Porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre, então a casa se encheu de uma nuvem, a saber, a casa do SENHOR;
V.14 - E os sacerdotes não podiam permanecer em pé, para ministrar, por causa da nuvem; porque a glória do SENHOR encheu a casa de Deus.


Interessante como os israelitas sempre perseveraram em dar o próximo passo a fim de estarem mais perto do Senhor. No deserto, eles aprenderam como louvar a Deus; na batalha de Jericó, aprenderam o poder do louvor; como nação jovem e florescente, aprenderam os padrões do louvor; e, no templo, se tornaram um e experimentaram a presença de Deus através do louvor e da adoração.

A Bíblia me leva a entender que a música no culto deve ser levada muitíssimo a sério. Deve ser escolhida com muita oração e leitura da Palavra, para que não venhamos transformar o culto ao Senhor em apenas belas demonstrações de arte e técnica. Em oração buscamos o desejo do Senhor para nossas vidas e para ministrar à igreja que é Dele. Na Palavra buscamos fazer com que nossas ações passe pelo crivo da Bíblia e de uma interpretação bíblica saudável.

Tenhamos em mente II Corintios 1.12-14, certos que nossas responsabilidades como salvos que ministram no corpo de Cristo serão levadas em consideração no grande dia do Senhor.

Não poderia deixar de usar as palavras do músico e Pr. Ron Kenoly quando diz:
"Esta é a minha oração pela igreja nos dias de hoje. Meu coração pulsa com paixão para que isso aconteça. Quando nos reunimos de forma unida afim de cantarmos louvores ao Pai, somos capazes de transcender todas as barreiras doutrinárias, culturais, raciais e políticas e, assim, dar glória devida a Ele. Oro para que aprendamos a louvar a Deus com propósito, poder e habilidade crescentes e para que nos tornemos um diante do Senhor.


Que santifiquemos nossas vidas, que vençamos nossas divisões, que ofertemos sem medida, que desenvolvamos e ofereçamos nossas habilidades para a glória de Deus e nos tornemos um como adoradores do Deus Altíssimo".


Graça e Paz,
que comentários adicionais sejam norteados, sobretudo por uma ideia bíblica.

Jesiel Claudino,
professor da EBD-Central

30 de mar. de 2012

Evangelhos Sinótipos


Graça e Paz de Cristo.

Pra quem participou da aula Evangelhos Sinótipos, já está disponível para download o conteúdo da aula.
Lembrado: A fonte da informações foi a NVI comentada.
É só ir no link e baixar.

Link para baixar o arquivo

http://www.sendspace.com/file/c4xl80

21 de fev. de 2012

Fiquei quadrado ou envelheci antes do tempo?

Tenho visto jovens e adolescentes da “igreja” programando saídas para boates, conversas entre amigos da igreja regadas a álcool nos bares da cidade, e há quem ache que o comportamento homossexual é normal entre os cristãos.

Fiquei quadrado, não estou conseguindo sequer entender a música na igreja. Onde congrego a música de Yanni é tocada pra dar um clima legal. Nos cultos dominicais tem O Sole Mio, há até uma bela introdução com os acordes de La Bamba para uma música cristã.

Fiquei quadrado por não compreender a era da inclusão, onde é preciso dá a oportunidade seja lá a quem for pra não perder a ovelha.

Fiquei quadrado ao descobrir algumas coisas interessantes como: não há disciplina na igreja, não há critérios para se participar de grupos nem sequer para os mais simples ministérios.

Fiquei quadrado, mesmo compreendendo que não é possível uma geração inteira se salvar, até porque isso tem sido comum nas mais diversas épocas. Sempre haverá os que se perdem no meio do caminho, inevitavelmente são a maioria.

Fiquei quadrado porque não consegui evoluir junto com as mentes modernas da igreja atual. Fiquei quadrado por saber que não é possível ser crente e se conformar com o comportamento mundano. Assim como no sermão do monte, compreendi que aqueles que fazem parte do Reino são diferentes.

Fiquei quadrado e isso tem sido desesperador.



Só a graça de Cristo nos manterá de pé.

Jesiel Claudino, professor da EBD

28 de jan. de 2012

Lições aos meus alunos



Durante algumas semanas estaremos comentando sobre as lições passadas por Charles Haddon Spurgeon – conhecido como “o príncipe dos pregadores”. Um inglês que se converteu as 15 anos de idade, as 20 já era pastor. Spurgeon morreu em 31 de janeiro de 1892, mas deixou um grande legado para igreja cristã evangélica e para aqueles que almejam trilhar o doce e árduo caminho da pregação bíblica.

Estarei postando durante algumas semanas, comentários e textos da obra de C. H. Spurgeon “Lições aos meus alunos”. Uma obra deixada para os que buscam o ensino pastoral aos que foram chamados para pregar a Palavra de Deus.

Se você almeja trilhar o doce e árduo caminho da pregação Bíblica, não perca essa série de comentários que teremos durante todo esse ano de 2012.
Bem vindos.

12 de jan. de 2012

Aos jovens da minha igreja... PARTE 1



ONDE ESTÃO OS AMANTES DA PREGRAÇÃO?

Diz Hebreus 11.38 Houveram crentes dos quais o mundo não era digno.

Tá chegando o culto com jovens, acho que a igreja poderia ser melhor para eles. Poderia ser melhor mesmo, com boa música, teatro abençoado, uma programação diferenciada, programas que atraiam os jovens e um pastor que tenha sempre uma palavra ungida para a juventude. Essa seria uma boa igreja.

Acho que soa meio exigente, porém é o que parece justo. Acho até que tô virando crente consumista, um tipo de crente cliente. Daqueles que se agradam em ouvir uma palavra ungida e um louvor abençoado. Misericórdia...

 É assim que nos sentimos, que me sinto de vez em quando, cobradores de uma boa igreja.

Mas, a igreja não é apenas dos que buscam, não é apenas dos crentes clientes, é também dos que levam. Dos que levam louvor, palavra, animo, adoração.

Fico pensando... Onde estão os jovens amantes da palavra? Aqueles dos quais corre em suas vidas o sangue vivo da salvação? Onde estão os que levam em seus vasos azeite?

Deixando as palavras brandas de lado. Cadê os que pregam a palavra?

Tá chegando o culto com jovens e penso que estamos entrando no perigoso caminho dos crentes clientes, daqueles que apenas buscam. Precisamos de uma igreja de jovens que são do time dos levam consigo a graça da pregação.

Não podemos deixar o caminho da pregação da palavra. É por meio dela que pregamos salvação e alívio para aflito. Não podemos abandonar a pregação da palavra. Mas, para isso precisamos de jovens que busquem transmitir a graça do Senhor.

Afinal, onde está a igreja que leva? Deixemos a igreja que só busca.

Está chegando o dia, eu creio, onde seremos daqueles que buscam nos joelhos a unção do alto e no refúgio da Palavra a consolação dos santos.

Espero uma igreja de jovens pregadores do evangelho, daqueles dos quais o mundo não é digno deles.

Graça e Paz sejam convosco.

Jesiel

4 de jan. de 2012

John Piper, sobre o evangelho da prosperidade


A Verdadeira Prosperidade


Nos últimos anos, multidões que professam o nome de Cristo assumiram uma postura altamente distorcida em relação ao que significa, realmente, ser cristão. Talvez o mais alarmante é que milhões têm sido impedidos de levar a sério as reivindicações de Cristo porque percebem o cristianismo como algo negativo, e os líderes cristãos como artistas do contra.

A tal teologia da prosperidade invadiu a TV, Rádio, nossas igrejas e nossa vida.
Durante o próximo trimestre estaremos estudando sobre o assunto a luz da Bíblia.

Novidades para 2012

A EBDj Central estará de volta com todo o fôlego. Serão muitas as novidades apresentadas na próxima aula, aguardem.

Graça e Paz de Cristo seja com vocês.

11 de nov. de 2011

ARREPENDIMENTO, A BASE PARA O CONCERTO


O arrependimento e a fé são os dois elementos essenciais da conversão. Envolvem uma “virada contra” (o arrependimento) e uma “virada para” (a fé). As palavras primárias, no Antigo Testamento, para expressar a ideia de arrependimento são shuv (“virar para trás”, “voltar”) e nicham (“arrepender-se”, “consolar”). Shuv ocorre mais de cem vezes no sentido teológico, seja quanto ao desviar-se de Deus (1 Sm 15.11; Jr 3.19), seja no sentido de voltar para Deus (Jr 3.7; Os 6.1). A pessoa também pode desviar-se do bem (Ez 18.24,26) ou desviar-se do mal (Is 59.20; 3.19), isto é, arrepender-se. O verbo nicham tem um aspecto emocional que não fica evidente em shuv; mas ambas palavras transmitem a ideia do arrependimento.

O Novo Testamento emprega epistrephô no sentido de “voltar-se” para Deus (At 15.19); 2 Co 3.16) e metanoeô/metanoia para a ideia de “arrependimento” (At 2.38; 17.30; 20.21; Rm 2.4). Utiliza-se de metanoeô para expressar o significado de shuv, que indica uma ênfase à mente e à vontade. Mas também é certo que metanoia, no Novo Testamento, é mais que uma mudança intelectual. Ressalta o fato de uma reviravolta da pessoa inteira, que passa a operar uma mudança fundamental de atitudes básicas.

Embora o arrependimento por si só não possa nos salvar, é impossível ler o Novo Testamento sem tomar consciência da ênfase deste sobre aquele. Deus “anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam” (At 17.30). A mensagem inicial de João Batista (Mt 3.2), de Jesus (Mt 4.17) e dos apóstolos (At 2.38) era “Arrependei-vos!” Todos devem arrepender-se, porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Rm 3.23).

Embora o arrependimento envolva as emoções e o intelecto, é a vontade que está profundamente envolvida. Quanto a isso, basta citarmos como exemplos os dois Herodes. O evangelho de Marcos apresenta o enigma de Herodes Antipas, um déspota imoral que encarcerou João Batista por ter este denunciado o casamento com a esposa de seu irmão Filipe, mas ao mesmo tempo “Herodes temia a João, sabendo que era varão justo e santo” (Mc 6.20). Segundo parece, Herodes acreditava em algum tipo de ressurreição (6.16). Portanto, possuía algum entendimento teológico. Dificilmente poderíamos imaginar que João Batista não lhe tenha proporcionado uma oportunidade de se arrepender.

Paulo confrontou Herodes Agripa II com a própria crença do rei nas declarações proféticas a respeito do Messias, mas o rei não quis ser persuadido a tornar-se cristão (At 26.28). Não quis arrepender-se, embora não negasse a veracidade do que Paulo lhe dizia a respeito de Cristo. Todos nós precisamos dizer, assim como o filho pródigo: “Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai” (Lc 15.18). A conversão subentende “voltar-se contra” o pecado, mas igualmente “voltar-se para” Deus. Embora não devamos sugerir uma dicotomia absoluta entre duas ações (pois só quem confia em Deus dá o passo do arrependimento), não está fora de propósito uma distinção. Quando cremos em Deus e confiamos totalmente nEle, voltamo-nos para Ele.      

Texto extraído da obra:Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal”, editada pela CPAD.

Por Daniel B. Pecota (Portal CPAD)

Lição 7: Arrependimento, a base para o concerto

Quando o povo de Deus arrepende-se de seus pecados, além de receber o perdão divino, começa a viver uma fase de copiosas. bênção.

O avivamento vivido por Israel após a reconstrução de Jerusalém gerou no povo de Deus uma profunda busca pela vontade de Deus para suas vidas.

Arrependimento é sem dúvida fruto do verdadeiro avivamento. 


8 de out. de 2011

AULA 2 - Liderança e tempos de Crise


Um bom líder gasta pouco tempo apagando incêndios que irrompem. Ele se esforça muito mais no ensejo de tomar decisões que previnam as tensões e os conflitos, do que nos problemas embrionários que poderão provocar incêndios.

A boa liderança pressupõe que a pessoa em comando tenha uma habilidade organizacional. Isso desafia, muitas vezes, completamente a habilidade de um líder.

Nessa aula estudaremos.
1. As características do líder Neemias
2. Aspectos da liderança de Neemias
3. É hora de construir

Alguns elementos práticos para uma liderança eficaz.
a. Conhecer e entender as pessoas
b. Inspiração para as pessoas
c. Eficiência na comunicação

“Liderança é o que move as pessoas e as organizações para que cumpram seus alvos”. Harris W. Lee. Tal padrão de liderança é indispensável para que a igreja local faça o seu caminho e cumpra o seu propósito dirigida pelo Espírito Santo. Portanto, precisamos de lideres que reflitam o caráter íntegro da liderança de Cristo Jesus.

Não é fácil ser líder em tempo de crise, principalmente quando se tem que enfrentar oposições. No entanto, quando o homem de Deus está no centro de sua vontade, o Senhor permanece ao seu lado, assegurando-lhe plena vitória.

Um lar para o seu coração


Gostaria de conversar com você sobre a sua casa. Vamos entrar pela porta da frente e andar um pouco. De vez em quando é bom fazer uma inspeção no lar, você sabe – checar o telhado para ver se não há goteiras, examinar as paredes e a fundação para ver se não há rachaduras. Veremos se os armários da cozinha estão abastecidos e daremos uma olhada nos livros que estão sobre a estante da sua sala de estudos.
                Mas o que é isso? Você acha que é curiosidade minha quer olhar sua casa? Você pensou que este fosse um texto de temas espirituais? E é. Perdoe-me, eu deveria ter sido mais claro. Não estou falando de sua casa visível, de pedra ou estuque, de madeira ou palha, mas daquela invisível, feita de pensamentos, verdades, convicções e esperanças. Estou falando de sua casa espiritual.
                Você tem uma, você sabe. E não é uma casa típica. Convoque suas mais aficionadas idéias sobre o assunto, e a casa da qual estou falando excederá a todas elas. Um grande castelo tem sido construído para seu coração. Assim como a casa física existe para a proteção do corpo, a casa espiritual existe para a proteção da alma.

Você nuca viu uma casa mais sólida:
o telhado nunca goteja,
as paredes nunca racham,
e o alicerce nunca estremece.
Você nunca viu um castelo mais esplêndido:
a capela se tornará humilde,
a sala de estudos lhe dará direção,
e a cozinha o nutrirá.

                Já morou numa casa como essa? Possivelmente não. É mais provável que você tenha dado pouca importância ao alojamento de sua alma. Criamos casas elaboradas para nossos corpos, mas nossas almas são relegadas a uma choupana na encosta, onde o frio da noite nos envolve e a chuva nos encharca. É de admira que o mundo esteja tão cheio de corações gelados?
                Não tem de ser desse jeito. Não temos de morar do lado de fora. Não é plano de Deus que seu coração perambule como um beduíno. Deus quer que você saia do frio exterior e viva... com Ele. Sob seu teto há espaço disponível. À sua mesa, um lugar está posto. Em sua sala de estar, há uma cadeira reservada para você. Ele quer que você vá morar em sua casa. Mas... por que desejaria Ele que você lhe partilhasse o lar? Simples. Ele é seu Pai.
                Você foi feito para viver na casa de seu Pai. Qualquer lugar menos que o dEle é suficiente. Qualquer lugar longe dEle é perigoso. O único lugar capaz de proteger-lhe o coração é o lugar para o qual ele foi construído. E seu Pai quer que você habite nEle.
                Não, você não leu errado a frase, nem eu escrevi mal. Seu Pai não apenas o convida a morar com Ele, mas a viver nEle. É como escreveu Paulo – “Porque nele vivemos, nos movemos, e existimos” (At 17.28).
                Não pense que você está separado de Deus; Ele no topo de uma escada de mão, e você em outra. Não admita a idéia de que Deus está em Vênus e você na Terra. Já que Deus é Espírito (Jo 4.23), Ele está perto de você: o próprio Deus é o seu teto. O próprio Deus é a sua parede. E o próprio Deus é o seu alicerce.
Moisés sabia disso. “Senhor”, orou ele, “tu tens sido a nossa habitação desde o princípio” (Sl 90.1). Que pensamento poderoso! Deus como sua habitação! Sua casa é o lugar onde você pode arrancar os sapatos, comer cream cracker, e não se preocupar com o que as pessoas vão pensar se o virem de roupão.
Sua casa lhe é familiar. Ninguém tem que lhe dizer onde fica seu quarto. Você não precisa ser dirigido até a cozinha. Após um árduo dia debatendo-se para achar seu caminho no mundo, é animador vir para casa – um lugar que você conhece. Deus pode ser igualmente familiar. Com o tempo, você aprenderá aonde ir para alimentar-se, onde esconder-se para sentir-se protegido, onde receber orientação. Assim como sua casa terrena é um lugar de refúgio, a Casa de Deus é um lugar de paz. A Casa de Deus nunca foi saqueada, suas paredes nunca foram violadas.
Deus quer ser sua habitação. Ele não tem interesse em ser um refúgio para o fim de semana, um bangalô para o domingo, ou um chalé para o verão. Não cogite usar Deus como uma cabana de férias, ou um retiro ocasional. Ele quer você sob o seu teto agora e sempre. Ele quer ser seu endereço, seu ponto de referência; quer ser seu lar. Ouça a promessa de seu Filho: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada” (Jo 14.23).
Nosso Pai quer ser muito mais. Ele quer ser aquele em quem “vivemos, nos movemos e existimos” (At 17.28).
Texto extraído do livro A Grande Casa de Deus.
Max Lucado

2 de out. de 2011

Chegamos ao últimos trimestre de 2011


Chegamos ao último trimestre de 2011. A logo deste período estudaremos a vida, a obra e o ministério de Neemias. Veremos como se deu a reconstrução dos muros de Jerusalém por Israel e como este, ao se voltar à Palavra de Deus, teve a sua fé renovada.

Neemias foi sem dúvida um dos maiores líderes da história bíblica. Aos que almejam executar o serviço do Senhor com excelência é fundamental o estudo desse livro. Aprenderemos com Neemias o papel e a conduta de um líder chamado por Deus.

Bem vindos ao último trimestre de 2011.